domingo, 30 de maio de 2010

Internacional de Ribeirópolis/SE é campeão da Taça Brasil de Futasal sub-20


No duelo das duas equipes com 100% de aproveitamento, o Internacional (SE) foi melhor que o Iate Clube (PI), venceu por 8 a 3 e conquistou a 28ª Taça Brasil de Clubes sub-20 – 2ª Divisão.

O jogo foi realizado neste domingo (30/5), no ginásio Antônio Francisco do Nascimento, em Ribeirópolis (SE) e encerrou a competição, iniciada na última segunda-feira (24/5). Além do troféu, o Internacional garantiu a vaga na 1ª Divisão da próxima temporada, assim como o Iate, que, mesmo derrotado, garantiu a ascensão à divisão superior.

Após o jogo, os atletas do Internacional comemoram muito o título da Taça Brasil. “É tudo fruto de um trabalho que começou lá atrás. O Oswaldo reuniu os melhores jogadores e conseguimos realizar bem dentro de quadra”, afirmou o pivô Netinho, capitão do Inter.
Sobre a partida, ele disse que o determinante para a vitória foi a tranqüilidade e a eficiência da equipe. “Não nos apavoramos em nenhum momento. Soubemos tocar a bola e aproveitamos muito bem as chances que criamos”, resumiu.
 
O jogo
Atuando em casa, o Internacional foi mais incisivo no início da partida. Jogando em velocidade, time sergipano criou boas chances até o fixo Amadeu abrir o placar, aos 6min18.

Pouco depois, em um contra-ataque rápido, o Iate empatou a partida. Ao sair para o ataque, o ala Daniel, do Internacional, perdeu a bola para o ala Ernesto, do time piauiense, que cruzou rasteiro para dentro da área. Lá, a bola encontrou o ala Aylson, que empurrou para as redes e empatou.

Após sofrer o empate, o Internacional voltou a atacar com mais força. Aos 13min31, o ala Júnior Li recebeu passe, dominou e chutou forte para colocar novamente os piauienses em vantagem.


Porém, mais uma vez, Aylson tratou de mostrar a força do Iate. Ele recebeu e, depois de driblar dois adversários, deu um toque de classe para encobrir o goleiro Ricardinho.
Na segunda etapa, o panorama do jogo não mudou. A cada ataque perigoso do Internacional, O Iate respondia com boas jogadas e chutes perigosos. Mas, aos 21min52, o ala Fernando chutou cruzado e fez 3 a 2 para os sergipanos. Só que Aylson tratou de igualar novamente o placar. Ele, livre dentro da área, só completou para as redes aos 23min26.
Não deu nem tempo do Iate comemorar, pois, 21 segundos depois, o ala Augusto marcou o quarto gol do Iate em boa jogada individual. Foi aí que o time piauiense tentou sair mais para o jogo e, nos contra-ataques, sofreu dois gols. O primeiro foi de Henrique, aos 26min42, e depois foi a vez de Ronald, aos 32min56.

Nesse momento, o Iate resolveu arriscar tudo. Usando o goleiro-linha, o time piauiense tentou pressionar, mas, errando muitos passes, não conseguiu reagir. Melhor para o Internacional, que marcou com Netinho e Fernando e fechou o placar em 8 a 3.
 
INTERNACIONAL DE RIBEIRÓPOLIS/SE CAMPEÃO BRASILEIRO DE FUTSAL SUB-20


Fonte: FutsaldoBrasil.com

UMA PESTE CHAMADA CRACK



O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos (improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.
Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Quais são as reações do crack? O que ele provoca no organismo?
O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar.  Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.
Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.

O crack é uma droga mais forte que as outras
As pessoas que o experimentam sentem uma compulsão ( desejo incontrolável) de usá-lo de novo, estabelecendo rapidamente uma dependência física, pois querem manter o organismo em ritmo acelerado. Esses usuários, em sua maioria, têm entre 15 e 25 anos de idade e vêm tanto de bairros pobres da periferia como de ricas mansões de bairros nobres.
Como o crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário   usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir, então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo. Já não dispõem de tempo para ganhar dinheiro honestamente; partem, portanto, para a ilegalidade: tráfico de drogas, aliciamento de novas pessoas para a droga, roubos, assaltos, etc.

domingo, 23 de maio de 2010

SINTESE realiza eleições para diretoria executiva, coordenação das sub-sedes e conselho fiscal


Os professores filiados terão a oportunidade de participar das Eleições do SINTESE que acontecem de 24 a 28 de maio e vai eleger: direção executiva, conselho fiscal e coordenações gerais de quatro das cinco sub-sedes Agreste (Itabaiana), Sul (Estância), Centro Sul (Lagarto) e Alto-Sertão (Nossa Senhora da Glória).
“A chapa RESISTÊNCIA E LUTA SEMPRE é a combinação entre membros da atual direção e novas lideranças que surgiram tanto na capital quanto no anterior. Nosso objetivo é intensificar a luta pela valorização do professor e por uma educação pública gratuita e de qualidade social”, disse Ângela.




Nas eleições de 2007 aproximadamente 17 mil filiados votaram, mostrando a força e a união deste sindicato. Este ano a perspectiva é que o número de votantes seja maior.
O processo eleitoral é um dos instrumentos vitais da democracia e servirá para o fortalecimento da luta do magistério público. “O pleito oportuniza o diálogo com a categoria o sentido de fortalecer a entidade sindical e, consequentemente, a luta dos professores no sentido de garantir e ampliar direitos individuais e coletivos, principalmente, o resgate da dignidade dos profissionais do magistério e a defesa da escola pública de qualidade”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.

Mobilização
A eleição para direção executiva, conselho fiscal e coordenação de sub-sedes mobiliza um exército de professores, tornado o processo eleitoral realizado pelo sindicato maior do que os executados em milhares de cidades do país. As urnas vão percorrer as escolas e estão em pontos fixos em todos os 75 municípios sergipanos.
No dia 28 de maio, com o término da votação para direção executiva, conselho fiscal e quatro das cinco sub-sedes do SINTESE entre em ação mais uma novidade, o SISAOL.

O Sistema de Apuração On-Line (SISAOL) foi desenvolvido pelo sindicato e a apuração dos votos poderá ser acompanhada por qualquer pessoa que tenha acesso a internet. Para a direção do sindicato o sistema possibilitará ainda mais transparência no processo eleitoral.
“A pessoa pode estar em qualquer lugar do mundo e poderá ver a contagem dos votos urna por urna”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.
A apuração começara às 18h e a previsão de término é a meia-noite. “Todo o trabalho está sendo feito para que nas primeiras horas da manhã do dia 29 toda a sociedade sergipana conheça o resultado final das eleições”, disse a professora Márcia Marise, presidente da Comissão Eleitoral Estadual.
Eleições do SINTESE em números:
24.741 - Filiados do SINTESE
2.017 - Número de escolas que possuem filiados
167 - Órgãos públicos que possuem filiados
49 - Juízes eleitorais participam da organização das eleições
250 - Representantes eleitorais estarão atuando nos municípios
519 - Mesários
173 – Urnas
75 – Municípios envolvidos

Fonte: www.sintese-se.com.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A mídia brasileira, sempre a serviço dos interesses dos Estados Unidos



Este final de semana foi cômico para a mídia conservadora que não conseguiu disfarçar o seu mal estar e incômodo com o acordo obtido pelo governo brasileiro com o Irã a respeito da contenda do programa nuclear da nação persa. Na sexta e no sábado, a tônica unânime da mídia hegemônica brasileira foi que o presidente Lula estaria “perdendo tempo”, que estava “arriscando a credibilidade internacional do país” ao tentar negociar com um governo já qualificado como “pária”, “autoritário”, “desequilibrado”, entre outros.

No domingo, a Folha de S. Paulo estampou na matéria sobre o tema o título “Irã dá ao Brasil um polêmico protagonismo” com duas linhas finas: “Gestões de Lula conseguem reduzir isolamento de Teerã e adiar sanções na ONU, mas dificilmente resultarão em recuo iraniano” e “Esforços por acordo com país persa têm gerado críticas à política externa brasileira; presidente se reúne hoje com Ahmadinejad e Khamenei”.

A matéria do jornalista enviado especial a Teerã, Sammy Adghirni começa com o seguinte lide: “A despeito do discurso otimista, a mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas sobre o programa nuclear iraniano provavelmente não surtirá efeito”. As críticas citadas na linha fina vieram de um analista do jornal Washington Post e de um ex-assessor do governo dos EUA, Bill Clinton. Fontes dos EUA, país diretamente interessado em isolar o Irã  por conta da sua estratégia geopolítica internacional que privilegia o enfraquecimento dos países adversários de Israel e o fortalecimento deste (que, diga-se de passagem, possui armas atômicas).

O jornal O Estado de S. Paulo vai na mesma linha e busca apoio para esta posição na aparentemente insuspeita candidata do Partido Verde, a senadora ex-petista Marina Silva, que critica a tentativa de um diálogo com um “governo que desrespeita os direitos humanos”.
Bem, chega o domingo à noite e o acordo é acertado entre Brasil, Irã e Turquia. A aposta no fracasso dá lugar ao ceticismo com misto de inveja e dor de cotovelo. O portal da revista Veja lembra que o Irã já “descumpriu” acordos anteriores e por isto, nada garante que este vai ser cumprido. Lembra ainda que o acordo está restrito a uma das usinas, mas a secretária Hillary Clinton acredita existir outras instalações nucleares no Irã. O portal da Veja só esqueceu de lembrar que o governo Bush também disse que o Iraque tinha armas de destruição em massa e por isto invadiu-o.  As investigações posteriores mostraram que esta informação era falsa e tudo não passou de um pretexto para aquela guerra absurda.

Na mesma toada de ser cético – agora não quanto a fazer o acordo, mas sim quanto à eficácia do acordo – vieram Folha e Estadão. O jornalão dos Mesquita novamente usou Marina Silva para reforçar o ceticismo. Para a senadora, a estratégia do Irã ao fechar acordos como o do ano passado e o atual é ganhar tempo. “É bom não perder a perspectiva histórica, de que aquele país tem perseguido a construção de artefatos nucleares e da bomba atômica. Há indícios que preocupam”, avaliou (trecho da matéria publicada no portal Estadão hoje).

Na Folha online, a forma de tentar reduzir a importância do acordo foi destacar o anúncio de que o Irã afirmou que irá continuar enriquecendo urânio a 20% (em uma linha final de um dos vários textos do portal UOL, é dada a informação – sonegada em quase todas notícias – de que para fazer uma bomba atômica é necessário enriquecer urânio a 90%!). Também repercutiu as opiniões céticas de “analistas internacionais” – sempre dos EUA e das potências nucleares europeias, interessadas diretas em bloquear o acesso dos países em desenvolvimento à tecnologia nuclear, porém deu espaço a um articulista iraniano que deu uma visão diferenciada, enfatizando o papel importante de mediação do Brasil e da Turquia, vistos como países “amigos” do Irã, ao contrário dos demais membros do Conselho de Segurança da ONU.

O que chama a atenção nesta cobertura? Primeiro, o alinhamento ideológico da mídia conservadora a uma política internacional de submissão aos Estados Unidos e demais potências mundiais, criticando qualquer iniciativa internacional independente da chancelaria brasileira, em especial a geopolítica Sul-Sul. Segundo, a transformação do espaço de noticiário em lugar de manifestação explícita de opinião e uma “quase torcida” para que estas iniciativas da chancelaria brasileira fracassem e, quando dão certo, a recusa em reconhecer o erro de avaliação. E, terceiro, a postura desavergonhada de ocultação de informações (por exemplo, que este enriquecimento do urânio no Irã não é suficiente, nem de longe, para a fabricação de armas nucleares), de escolha ideológica de fontes (todas elas das grandes potências, em especial dos EUA) e a tentativa de construção de um consenso de que a ação política das “potências ocidentais” é o lado do bem e o Irã, o lado “mau”.

E, travestidos de vestais do bem, os jornais pouco deram espaço – como dão, por exemplo, quando a China ou Cuba expulsam um dissidente político – ao fato de que Israel impediu o pensador judeu norte americano Noam Chomsky de fazer uma palestra em Ramallah porque ele é um crítico áspero da política israelense para os palestinos. Será que isto não é ataque à “liberdade de expressão” ou isto acontece só quando vem do Chavez, do Castro ou do Lula?

Por Dennis de Oliveira  Terça-Feira, 18 de Maio de 2010

Dennis de Oliveira é professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).
Fonte: Blog vi o mundo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Primeiro ministro português, José Sócrates, apoia Lula à frente da ONU



O primeiro ministro de Portugal, José Sócrates, afirmou hoje que apoiaria uma eventual candidatura do Presidente do Brasil, Lula da Silva, ao cargo de secretário geral da ONU. 
 
"Estaria na primeira fila desse apoio. Temos apoiado, em primeiro lugar, o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, como membro permanente", afirmou Sócrates, em entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo. 
 
"O Presidente Lula é uma grande figura da política mundial. Não sou apenas seu admirador e seu amigo, como tenho certeza de que ele é jovem demais para se retirar da política. Tenho certeza de que ele desempenharia muito bem qualquer cargo internacional", salientou. 
 
"Lula tem um capital político tão importante no mundo que seria um grande desperdício não o aproveitar. Não deixarei de insistir com ele para que não se retire da política activa ao nível mundial", afirmou. 
 
José Sócrates, que se encontrará na quarta-feira com Lula da Silva, em Lisboa, defendeu uma reforma da ONU para que "suas instituições representem o mundo que existe e não o de 50, 60 anos atrás". 
 
"O Presidente Lula mostrou ao mundo que a esquerda no Brasil pode governar e pode governar com responsabilidade. O trabalho que ele fez foi absolutamente notável, quer do ponto de vista da afirmação do Brasil como uma grande potência política e económica", disse. 
 
O primeiro ministro português salientou que a "afirmação do Brasil no mundo nos últimos anos é de enorme importância para Portugal". 
 
"Se há uma questão estratégica que mudou para Portugal nos últimos anos é a ascensão do Brasil. E cada vez que o Brasil sobe de posição no concerto das nações, no quadro internacional, Portugal vai atrás", disse. 
 
O primeiro ministro afirmou que há muitos líderes europeus que pedem ajuda de Portugal para resolver problemas com o Brasil. 
 
José Sócrates revelou que estará no Brasil, no fim deste mês, para discutir o futuro de Lula da Silva, ao lado do ex-Presidente português Jorge Sampaio e do primeiro ministro espanhol, José Luís Zapatero. 

Fonte: ANGOP INTERNACIONAL

domingo, 16 de maio de 2010

PRESIDENTE LULA MEDEIA ACORDO ENTRE O IRÃ E O OCIDENTE.



Irã, Turquia e Brasil fecharam um acordo para uma troca de combustível nuclear que poderá reduzir preocupações com o programa nuclear de Teerã, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, informou.
Davutoglu anunciou o acordo em uma entrevista coletiva na noite de domingo depois que o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan adiou uma viagem ao Azerbaijão para se juntar às conversações em Teerã.
Ele disse que o acordo foi fechado “depois de quase 18 horas de negociações”; o anúncio formal é esperado para segunda-feira de manhã.
Erdogan voou para Teerã depois que o presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, teve um dia de conversas com Mahmoud Ahmadinejad, seu colega iraniano, no que foi descrito pelos Estados Unidos e Rússia como última chance antes de novas sanções [contra o Irã].
A TV turca informou que os três líderes discutiram um acordo pelo qual o Irã trocaria em território turco seu urânio de baixo enriquecimento por combustível nuclear produzido fora do país.
Mas detalhes — sobre a quantidade de urânio que seria entregue e como a troca aconteceria — ainda não foram divulgados.
Anúncio esperado
Alireza Ronaghi, da Al Jazeera em Teerã, diz que o encontro do Grupo dos 15 será aberto na segunda-feira de manhã em Teerã e que o anúncio do acordo poderia ser feito na abertura do encontro.
“A conferência do G15 será aberta pelo presidente Ahmadinejad e espero que o discurso dele inclua alguns detalhes sobre o acordo”, ele disse.
“Espero que ele será tão desafiador e agressivo como antes, mas ao mesmo tempo vai demonstrar que o Irã defende negociações e que vai fazer concessões para demonstrar sua boa vontade”.
As especulações cresceram de que alguma coisa seria anunciada depois que Erdogan mudou seu planos de viagem. O primeiro-ministro turco tinha cancelado inicialmente seus planos para visitar o Irã.
A visita de Lula, que incluiu um encontro com o aiatolá Ali Khamenei, o supremo líder do Irã, assim como um encontro com Ahmadinejad, era vista como uma última tentativa de mediar um acordo.
Antes de partir para Teerã, Lula havia dito que estava “otimista” com a visita e que esperava persuadir Ahmadinejad para chegar a um acordo com o Ocidente na questão nuclear.
“Preciso agora usar tudo o que aprendi em minha longa carreira política para convencer meu amigo Ahmadinejad para chegar a um acordo com a comunidade internacional”, ele disse.
Os Estados Unidos e a Rússia tinham alertado que as chances de sucesso eram fracas. Mas antes das negociações, Teerã sinalizou que estava disposta a ouvir qualquer proposta.
“Recebemos várias propostas e estamos avaliando todas elas”, disse o chefe atômico do Irã, Ali Akbar Salehi, segundo a mídia local do Irã informou no sábado.
“Existe uma vontade dos dois lados para resolver o problema e as coisas tem se movido positivamente”.
Relutância iraniana
Previamente o Irã se mostrou relutante em permitir que seu estoque de urânio deixe o país antes de receber combustível nuclear, dizendo que a troca deveria acontecer simultaneamente dentro do país.
Na semana passada, Mohsen Shaterzadeh, o embaixador do Irã no Brasil, disse que a troca em outro país poderia ser aceitável.
O Brasil e a Turquia, ambos membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, até agora não apoiaram as tentativas dos Estados Unidos de ampliar as sanções contra o Irã por causa da decisão do país de não aceitar ultimatos para suspender o enriquecimento de urânio.
“Eu penso que o Irã tem interesse em manter a Turquia de seu lado e o Brasil de seu lado e tem um interesse em fazer mais amigos que inimigos”, disse Mahjoob Zweiri, um expert em Irã da Universidade do Catar, à Al Jazeera.
Os Estados Unidos e seus aliados dizem que o Irã quer urânio altamente enriquecido para fazer uma bomba atômica, mas Teerã diz que seu programa é desenhado para suprir as necessidades civis de energia.
Lula no passado defendeu as atividades nucleares do Irã, dizendo que Teerã tem o direito à energia atômica e tem dito repetidamente que sanções seriam contraproducentes e ineficazes.
Ontem, durante visita oficial à Rússia, em entrevista concedida no Kremlin, Lula disse que há 99% de chances conquistar um acordo com o Irã durante sua passagem pelo país. Ao seu lado, o presidente russo, Dmitri Medvedev, não foi tão otimista: afirmou que as chances são de 30%.
"Se não chegarmos a um acordo, volto para casa feliz, porque ao menos não fui negligente", disse o presidente Lula em Moscou.

 Fonte: Blog vi o mundo

VOX POPULI: DILMA ULTRAPASSA SERRA EM TODOS OS CENÁRIOS


A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi.
O levantamento traz a petista com 37% das intenções de voto, em empate técnico com Serra, que tem 34% na pesquisa estimulada. A margem de erro do levantamento é de 2,2%, para mais ou para menos.
Dois mil eleitores, moradores de 117 cidades (nas cinco regiões brasileiras), foram ouvidos no levantamento. Num eventual segundo turno, Dilma e Serra também estariam tecnicamente empatados, com 40% e 38%, respectivamente, dentro, portanto, da margem de erro de 2,2%.
A pesquisa de intenção de voto espontâneo – quando o eleitor abordado pelos pesquisadores diz em quem vai votar – também aponta a liderança de Dilma Rousseff. Ela aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 15%. Em janeiro, cada candidato obteve 9% das intenções de votos espontâneos.
A candidata do PV, a ex-ministra Marina Silva, consolidou-se na terceira posição da pesquisa estimulada de intenção de voto, com 7%. O levantamento de votos espontâneos mostra o presidente Lula em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto, o que confirma a popularidade do presidente (mesmo sem poder se candidatar a um terceiro mandato, Lula é citado pelos eleitores).
As regiões onde Dilma Rousseff é mais lembrada são o Nordeste (44%) e o Norte (41%). Serra lidera no Sul (44%) e está tecnicamente empatado com a petista no Sudeste.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio de 2010, sob o número 11.266/2010.
Blog: vi o mundo

sábado, 15 de maio de 2010

O IMPACTO DO BOLSA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério da Educação divulgaram novos dados revelando que o Bolsa Família tem um impacto positivo na trajetória educacional dos beneficiários do programa. Ao observar os índices de aprovação e abandono escolar dos estudantes da rede pública de ensino, o Ministério da Educação verificou que a exigência da freqüência às aulas por parte do Bolsa Família faz toda a diferença.

Segundo pesquisa realizada pelo ministério, no ensino médio, a aprovação dos beneficiários do Bolsa Família é maior do que a média nacional (81,1% contra 72,6%). No ensino fundamental, os números são similares (80,5% de beneficiários aprovados contra 82.3% da medida nacional). Os indicadores de abandono no ensino fundamental também revelam um impacto positivo: 3,6% dos beneficiários deixam a escola, contra 4,8% da média nacional. Já no ensino médio, o índice de abandono é de 7,2% entre os beneficiários, enquanto a média nacional é de 14,3%.

Esses números se referem a domicílios identificados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2006, pelo Censo Escolar Inep/Educacenso, pelo Sistema Presença de freqüência escolar do Bolsa Família e pelo Núcleo de Opinião e Políticas Públicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Trata-se do primeiro retrato do impacto do programa nos resultados da educação. Até então, o acompanhamento se limitava ao registro de frequência às aulas, condição para a permanência das famílias no programa. Na avaliação do professor Denílson Bandeira, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, o Bolsa Família impacta, de fato, mais do que as outras variáveis, seja por exigir a presença, seja por implicar mudança de comportamento dos alunos, que melhoram até o vestuário.

Há outros levantamentos que apontam na mesma direção. Segundo o relatório anual “Situação Mundial da Infância”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil registrou importantes avanços no tema do acesso à escola. Em 2001, 920 mil crianças em idade escolar estavam fora das salas de aula. Em 2008, esse número caiu para 570 mil.

As condicionalidades do Bolsa Família referentes à freqüência escolar e ao acompanhamento nutricional das crianças são alguns dos fatores que contribuíram para a melhoria desses indicadores. O percentual de alunos de 6 a 15 anos com acompanhamento de freqüência escolar alcançou uma média de 85,2% no primeiro semestre de 2009, chegando a 89,65% no final de 2009, representando um universo de aproximadamente 14 milhões de alunos sob acompanhamento.

O impacto positivo do programa na educação vem sendo apontado há alguns anos. O Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, elaborado pelo PNUD, já apontava o crescimento do número de matrículas no país: cerca de 60% dos jovens pobres de 10 a 15 anos que estavam fora da escola deveriam se matricular em função das exigências do Bolsa Família. Naquele período, o PNUD constatou que a taxa de abandono escolar havia diminuído em cerca de 8%.

Redução do trabalho infantil
Um relatório produzido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Unicef e Banco Mundial, divulgado no dia 10 de maio, em Haia, Holanda, afirma que programas de transferência condicionada de renda, como o Bolsa Família, contribuem para reduzir o número de crianças trabalhando. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal está ajudando a identificar as crianças em situação de trabalho infantil e a integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) com o Bolsa Família vem possibilitando afastar do trabalho hoje cerca de 820 mil crianças e adolescentes de 3.520 municípios do país.

O relatório “Acelerando ações contra o trabalho infantil”, da OIT, aponta uma redução no trabalho infantil de 3,6% para 0,9% na faixa de 5 a 9 anos e de 13,6% para 5,8% na faixa de 5 a 15 anos. O governo brasileiro estima que deverá cumprir a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016. A Convenção 182 da OIT, de 1999, ratificada pelo Brasil em 2001, assumiu o compromisso de livrar o mundo da chaga do trabalho infantil em suas formas mais degradantes até 2016.
Por Marco Aurélio Weissheimer

Fonte: www.cartamaior.com.br

segunda-feira, 10 de maio de 2010

LULA QUER INTERNET MAIS BARATA PARA TODOS OS BRASILEIROS



O governo Lula anunciou na semana passada o seu Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). De imediato, ele gerou reações antagônicas. Os movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação saudaram a iniciativa. Já as multinacionais da telefonia, as oligarquias midiáticas e os partidos das elites bombardearam o plano. Apesar da concorrência no setor, o capital se uniu para defender seus interesses de classe. Fica patente que será preciso forte pressão para que o PNBL saia do papel e garanta acesso à internet de alta velocidade para milhões de brasileiros.
O grande mérito do plano anunciado é que ele tem como base a presença reguladora do Estado, visando baixar os preços ao usuário e ampliar a cobertura da internet. Ele estabelece a Telebrás como gestora, fixa investimentos de R$ 13,2 bilhões e define a audaciosa meta de atingir 40 milhões de residências conectadas à internet em alta velocidade até 2014 – com um preço que varia de R$ 15 a R$ 35. “Efetivamente, a Telebrás está sendo reativada”, enfatizou Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, para a irritação dos adoradores do deus-mercado.
Fórum Brasil Digital
Para as entidades engajadas na luta pela democratização da comunicação, o plano é, no essencial, positivo. “Além de confirmar a criação da rede nacional de fibra ótica gerenciada pela Telebrás e de uma série de programas de investimentos e desonerações fiscais para os pequenos provedores, o PNBL abarca entre seus objetivos vários aspectos da inclusão digital”, explica Cristina Charão, do Observatório do Direito à Comunicação. Ela destaca ainda como novidade a criação de uma instância participativa para a formulação de políticas futuras para a banda larga.
O Fórum Brasil Digital será formado por membros do governo, dos órgãos ligados à governança da internet, dos setores empresariais e de representantes dos usuários e de entidades da sociedade civil. Segundo Cesar Alvarez, coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo, ele será constituído nos próximos 30 dias e terá a função de propor políticas públicas para a banda larga, incluindo temas como conteúdo, direitos civis, segurança, além de questões de acesso e mercado. A decisão governamental de criar este fórum também foi motivo de chiadeira dos empresários.
Onda terrorista dos monopólios
Em nota conjunta, várias entidades da chamada sociedade civil já manifestaram o seu apoio ao PNBL, mesmo apontando algumas limitações – como a não utilização integral dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e a ainda baixa velocidade no uso da internet. “Numa comparação com os padrões internacionais, estas velocidades sequer são consideradas banda larga. O plano, portanto, poderá resolver as lacunas do acesso, mas não enfrentará as questões relacionadas à desigualdade tecnológica”, aponta Cristina Charão.
Apesar destas lacunas, há compreensão de que a efetiva implantação do PNBL demandará muita pressão dos movimentos sociais. Do outro lado, a reação dos monopólios do setor é brutal. Eles rejeitam, até de forma irracional, a reativação da Telebrás como gerenciadora da rede nacional de fibra ótica. Afirmam, num coro neoliberal, que esta decisão é “estatista” e engessará os lucros do setor. Alegam que o preço previsto para que os serviços cheguem ao usuário final não estimula novos investimentos privados e já ameaçam boicotar o PNBL.
Alvo é a reativação da Telebrás
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, as empresas de telefonia pretendem inclusive acionar a Justiça para inviabilizar o plano. As poderosas operadoras, como Telefônica, OI, Vivo e Claro, rejeitam o uso da Telebrás como gestora do projeto. Alegam que a presença da estatal na oferta de banda larga “quebra os contratos firmados” no processo de privatização do setor de telefonia, durante o reinado de FHC. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) divulgou nota agressiva contra o PNBL.
Reforçando o terrorismo das multinacionais, a oligarquia midiática usa os meios de comunicação – uma concessão pública – para fustigar o plano e espalhar confusão na sociedade. Difunde que o projeto é “eleitoreiro” e “demagógico”. Já os partidos conservadores repercutem a chiadeira no parlamento. O DEM anunciou que acionará a Justiça contra o PNBL. Segundo o líder dos demos na Câmara Federal, deputado Paulo Bornhausen, ligado às empresas de radiodifusão, o objetivo é barrar a “reestatização da Telebrás” para evitar o “desequilíbrio na competitividade do mercado”.
“Serviço caro, lento e de má qualidade”
Apesar da virulência dos ataques, o governo Lula garante que não recuará do seu plano. Segundo Cesar Alvarez, até o final de 2009 o Brasil possuía apenas 12 milhões de domicílios conectados à internet, o que comprova a ineficiência do setor privado. Durante o anúncio oficial do PNBL, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também criticou os serviços prestados pelas teles – que “são poucos, caros e de má qualidade. É uma banda larga bem estreita”. Ele reafirmou que a Telebrás pretende ingressar no mercado na oferta por “atacado”, mas enfatizou que ela poderá também atender as demandas domiciliares caso as empresas de telefonia sabotem o plano.
Para reforçar a sua decisão, o governo lembra que o gasto com banda larga na renda mensal per capita no país é de 4,5%, enquanto que na Rússia é de 1,68% e nos países desenvolvidos é de 0,5%. Os valores no Brasil representam cinco vezes os do Japão, 2,7 vezes os da Rússia e 2,5 vezes o do México. Além de caro, o serviço ofertado pelas teles é lento: 33% das conexões são de até 256 kbps e apenas 1% delas são superiores a 8 Mbps. Estes obstáculos que é explicam porque apenas 21% dos domicílios, concentrados nas regiões Sul e Sudeste, têm banda larga.

Por Altamiro Borges

Fonte: Blog vi o mundo

domingo, 9 de maio de 2010

PROJETO DE ANA LÚCIA CRIA CADASTRO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS EM SERGIPE



A deputada estadual Ana Lucia (PT) deu entrada nesta semana, na Assembléia Legislativa, em Projeto de Lei que visa criar o Cadastro Estadual de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Conforme a propositura, o Estado manterá, no âmbito do órgão competente do Poder Executivo, a base de dados do Cadastro Estadual de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, a qual conterá as características físicas e dados pessoais de crianças e adolescentes cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança estadual.
“Com a criação do cadastro estadual e a realização do convênio do art. 3º, o Estado de Sergipe estará fazendo parte do Cadastro Integrado de Crianças e Adolescentes Desaparecidos do Brasil, trocando dados com o cadastro nacional e o dos demais estados”, diz a deputada petista.
O PL define também que o Estado de Sergipe firmará o convênio previsto no art. 3º da Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009 onde serão definidos a forma de acesso às informações constantes da base de dados do sistema e o processo de atualização e de validação dos dados inseridos na base de dados.
De acordo com a deputada Ana Lucia “os custos relativos ao desenvolvimento, instalação e manutenção da base de dados serão suportados em 50% pelo Estado de Sergipe e 50% por recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública”, ressalta.
“A proposta tem por objetivo facilitar o acesso a informações que permitam a identificação de crianças e adolescentes desaparecidos, agilizando o trabalho da polícia na busca, evitando que as crianças e adolescentes sejam submetidos a abusos”, afirma a parlamentar.
Ana Lucia explica que até mesmo os Conselhos Tutelares têm dificuldades em como atuar para localizar os pais das crianças e adolescentes que acompanham. “Neste caso o Cadastro Estadual irá ajudar muito os membros desse órgão”, frisa.
Entre as causas para os desaparecimentos estão os conflitos familiares, o desacordo entre mães e pais separados, a negligência dos responsáveis, o seqüestro e o tráfico para exploração sexual.
“O cadastro, com consulta pública, vai permitir que uma criança desaparecida em um município do estado de Sergipe seja mais facilmente localizada em outro município ou até mesmo em outra parte do país. Já existem cadastros em diversos estados e até um cadastro nacional, criado através da Lei nº 12.127/2009, que incentiva o firmamento de convênios entre os entes federativos criando assim um cadastro nacional integrado”, conclui a deputada Ana Lucia.

Fonte: http//www.analucia-se.com.br