domingo, 28 de março de 2010

A INDIGNAÇÃO DE PROFESSORES E TRABALHADORES DIANTE DA TRUCULÊNCIA DE SERRA.


Professora Camô em 27/03/2010

PHA, graças a Deus temos seu espaço para pelo menos desabafar. Eu fui, eu estava lá. Sou professora por opção, estudiosa, honesta e dedicada. Me senti como um lixo humano, ontem, durante meu primeiro manifesto público PACÌFICO. Vi alunos nos defendendo e colegas de classe com mais de 60 anos, todos no mesmo barco, lutando pela mesma causa. Tenho algumas perguntas: o que fazia aquele (e muitos outros) policial a paisana,infiltrado no meio dos mainfestantes? Será que era mesmo um policial militar, que se identifique. Ambos, policiais e militares temos o mesmo patrão. Não vamos fazer demagogia e nem falar demais, todos sabem a verdade. Qualquer idiota percebe como a mídia manipula as pessoas. O carro de reportagem da Globo estava estacionado atrás de nossa Van, perguntei ao repórter porque eles estavam lá, nem resposta tive. Se todas as imagens fossem liberadas, seria como as descobertas depois da ditadura…. Não dá para imaginar que o sr. José Serra tenha esquecido seus tempos de ditadura. Como pode alguém que passa por uma situação de repressão, esquecer e agir da mesma forma anos depois ? Estou triste, indignada e não posso acreditar que o público, a mídia e pais não possam entender nossa luta. Não queremos nada além de nossos direitos: incorporação das gratificações, salários mais justos e uma política digna de carreira, não esta enganação. Mas, essa é outra história que parece que ninguém quer ouvir,,,, apenas queremos abrir negociação. Permaneço em greve, mas não estou feliz por estar em greve, é desgastante para todos, ninguém ganha. Minha família sempre votou no PSDB, que pena, que vergonha tenho disso, precisei sentir na pele para descobrir a verdade…. nunca acreditei em partidos, mas em mestres e homens, vou continuar assim, mas não quero que as pessoas com menos acesso à informação continuem sendo ENGANADAS. Um abraço.



André Oliveira em 27/março/2010
Dá vontade de chorar, mais ainda sabendo que muito PMs só estão lá porque se se recusarem a cumprir as ordens são enquadrados no RD, Regime Disciplinar. Tem um ou outro babaca que acha que está abafando, mas eles são servidores do estado que nem os professores..
Um PM me disse hoje que o vale coxinha dele foi reduzido de uns 72,00 por mês para menos de R$ 50,00. Virou vale cafezinho…
O Zé Pedágio está pedindo para ocorrer um “golpe de estado” da PM em São Paulo. Um dia a paciência da PM acaba..Eles estão de saco cheio de bater em trabalhador..

Por Mario Carlos em 27/03/2010
¨Globo criminaliza professores para proteger o ditador José Serra.
Quem ouviu de olhos fechados o noticiário da Globo sobre a violência policial contra os professores paulistas, ficou com a impressão que os professores seriam desordeiros que provocaram o conflito. Quem viu de olhos abertos percebeu que a narrativa não correspondia à sequência de imagens. Um grupo pequeno de manifestantes tomou o caminho de acesso ao Palácio dos Bandeirantes. Havia uma barreira policial que os impedia de prosseguir. Como o grupo era pequeno, houvessem policiais experientes em negociação, não haveria conflito. Mas o que se vê no vídeo são os policiais recebendo os manifestantes, não com diálogo, mas com spray de pimenta. Só depois dos manifestantes (jovens, aparentemente estudantes) serem agredidos com spray de pimenta, é que revidaram jogando objetos. A reação da polícia foi o uso da força desproporcional à necessidade, transformando uma manifestação pacífica em uma praça de guerra. A Globo contou a versão oficial da Polícia, para agradar o ditador José Serra. Mas não ouviu o outro.


Enquanto a polícia descia o cacete nos profesores na capital, o nosso governador usava novamente sua polícia para tomar apitos e faixas contrárias a ele e de protestos pelos professores, foram deixadas apenas as faixas em favor do governador.
Novamente a polícia foi truculenta com os docentes. Teve até polícia civil durante os protestos.
Vale pesquisar sobre.
A afiliada da Globo na região minimizou tudo, mas o clima foi pezado!
Abraços,
Jeferson


Fonte:  Blog Conversa Afiada do PHA (Paulo Henrique Amorim)



sexta-feira, 26 de março de 2010

SERRA RECEBE PROFESSORES A BOMBA. SALDO DE 16 FERIDOS

Tentativa de negociação do Magistério termina com 16 feridos

O protesto de professores na região do Palácio dos Bandeirantes foi reprimido com jatos de spray de pimenta disparados por um helicóptero da PM contra a multidão, que enfrentou também bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e cassetetes.
Há pelo menos 16 feridos; entre eles o professor Carlos Ramiro de Castro, vice-presidente da CUT, ferido na testa com estilhaços de bombas quando tentava negociar com os policiais, e os professores de História Severino Honorato da Silva e Luis Cláudio de Lima, atingidos por uma bala de borracha.
A Cavalaria, a Tropa de Choque e a Força Tática da Polícia Militar foram mobilizadas para impedir que os professores chegassem aos portões do Palácio dos Bandeirantes. “Foi horroroso. Os policiais vieram com muita violência. Foi bomba para todo lado”, lamenta Carlos Ramiro.
Em greve desde o dia 8 de março, os professores e funcionários do Magistério Paulista decidiram nesta sexta-feira (26/03) manter a paralisação. “Os líderes dos professores foram levados em viatura ao Palácio dos Bandeirantes e lá foram informados que não havia negociação. É um absurdo chamar para dizer que não existe diálogo”, conta a deputada Maria Lúcia Prandi, presidente da Comissão de Educação da Assembleia.
A deputada também revoltou-se com a violência gratuita contra os trabalhadores. “Foram muitas bombas e estava difícil respirar por causa das bombas de gás lacrimogêneo. A passeata só andou um quarteirão. Estávamos distante do Palácio dos Bandeirantes. Tentamos negociar com a Tropa de Choque, mas foi muita violência”, lamenta a deputada, que é professora aposentada.


Fonte: Blog Conversa Afiada


PROFESSOR EM GREVE: SERRA, TRUCULÊNCIA, NÃO. NEGOCIAÇÃO PACÍFICA, SIM

Por Conceiçao Lemes.



A rede de ensino público estadual de São Paulo tem 240 mil professores, distribuídos em mais de 5 mil escolas de 645 municípios, atingindo mais de 5 milhões de alunos.
Nesta sexta-feira, a greve da categoria (professores, diretores, supervisores e funcionários) completa 20 dias. Está marcada para as 15h uma manifestação numa praça próxima ao Palácio dos Bandeirantes.
“Lamentavelmente nesses 20 dias, o governo José Serra não abriu negociação, está intransigente”, afirma em entrevista ao Viomundo o professor Fábio Santos de Moraes, secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, a Apeoesp. “Se ele persistir nessa postura, nos forçará a continuar o movimento, que é massivo em São Paulo. Mas, sinceramente, esperamos que o governador abra a mesa de negociações. Será bom para todos nós: professores, pais e mães e alunos.Todos nós queremos voltar à salas de aula ”
Viomundo – Professor, na quarta-feira, em Franco Rocha, a Polícia Militar (PM) usou cassetetes e gás pimenta contra 30 a 70 professores (conforme fonte) que protestavam  durante evento com governador José Serra (PSDB). Quatro foram presos. Os senhores não temem algo mais grave, já que milhares deverão ir ao ato de hoje à tarde?

Fábio Moraes – De cara, repudiamos o tratamento extremamente violento que foi dado aos professores. Estamos indignados. Se o governo não estivesse tratando com descaso os profissionais de educação, como vem fazendo desde o início, isso não teria acontecido. Aonde o governador está indo, a categoria está indo atrás, para dizer que é preciso abrir as negociações. Não precisa de polícia.
Porém, por conta da truculência da quarta-feira, estamos tomando todos os cuidados. Não é do nosso interesse  que haja confronto. Por isso hoje todo o nosso conselho estadual de representantes – são 700 professores da capital, Grande São Paulo e interior – estará atento durante toda a manifestação, para que não ocorra nenhum incidente. Truculência, não, governador José Serra. Negociação pacífica, para que o professor melhore o seu salário, como toda a classe trabalhadora, sim.
Viomundo – A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo diz que a greve tem a adesão de apenas 1% dos professores. É isso mesmo?
Fábio Moraes – De modo algum. Desde o início, a adesão a essa greve é muito grande. Nesses vinte dias, juntando capital, Grande São Paulo e interior, tivemos, no mínimo, paralisação de 50% dos professores. Ás sextas-feiras, picos de até 70% . Tanto que na última sexta-feira, 19 de março, tivemos mais de 40 mil professores na Avenida Paulista, chamando a atenção para o descaso da educação no estado de São Paulo, para as péssimas condições de trabalho e para o salário baixo.
Viomundo – O secretário da Educação, Paulo Renato, disse em entrevista ao Estadão que o professor da rede estadual de São Paulo ganha de  R$1.800,00 a R$ 6.240,00. É verdade?
Fábio Moraes – Nós desafiamos ele a mostrar à sociedade um holerit não de R$ 6.240, 00, que é o teto. Mas pelo menos 50% desse valor. Não existe.
Viomundo – Quanto ganha hoje um professor da rede estadual de São Paulo?
Fábio Moraes – Hoje o professor PEB I, que trabalha da primeira à quarta série [antigo primário], recebe R$ 6,58 por hora. Isso significa que o salário inicial por 24 horas é de  R$ 785, 50. Esse mesmo professor trabalhando 30 horas semanais chega  R$ 981,88. Já o professor PEB II, que são aqueles do ensino fundamental e médio [antigos ginásio e colegial] ganha R$ 7,50 por hora.  Por 24 horas semanais de trabalho, ele  recebe R$ 909,32.  Por 30 horas, R$1.136,63.
Viomundo – Só isso?
Fábio Moraes – Só. E todos têm nível superior. Como é pouco, obriga o professor a trabalhar excessivamente para ter um ganho melhorzinho.
Viomundo – Que lugar São Paulo ocupa no ranking brasileiro em termos de salário para professores da rede estadual?
Fábio Moraes – O governo Serra paga salário menor do que a maioria das prefeituras do Estado.  Hoje é o 17º pior salário, contando todos os estados da nação. Estamos atrás, por exemplo, Tocantins, Roraima, Distrito Federal, Goiás, estados que arrecadação extremamente inferior à de São Paulo. Infelizmente, é uma posição triste que demonstra o descaso  com a educação. De 1998 para cá, nós tivemos uma perda real calculada pelo Dieese de 34,3%. Enquanto a maioria das categorias de trabalhadores tem reajuste acima da inflação, nós estamos muito aquém do que deveríamos receber.
Viomundo – O tíquete-refeição de vocês também é uma vergonha…  O Paulo Henrique Amorim já o apelidou de vale-coxinha…
Fábio Morais – Só rindo, mesmo, para não chorar. O nosso vale-refeição é de R$4,00!!!! O último reajuste foi em 2005 por conta de uma greve. Na época, era R$2,00. É bom que fique claro que uma boa parcela dos professores não tem direito a vale-refeição, porque o salário ultrapassa o valor estabelecido numa tabela. É uma afronta a qualquer trabalhador. Como muitas vezes o professor  trabalha de manhã, tarde e noite, ele tem R$ 2,00 para almoçar e R$2,00 para jantar. Pode?
Viomundo – Qual a principal reivindicação da categoria?
Fábio Moraes  – É o reajuste de 34,3%, já que não temos aumento há um bom tempo. No mínimo, vai ajudar os professores a recuparar a autoestima para poderem trabalhar. A nossa luta é por questão salarial, mas também por  condições adequadas de trabalho e educação pública de qualidade. Os professores da rede estadual são hoje campeões de problemas de saúde: depressão, estresse… Há também a questão de segurança nas escolas. Tem salas superlotadas, o que obriga os professores a falar muito alto, dando problema de voz.  São instalações inadequadas tanto para os professores quanto para os alunos.
Viomundo – Que outra reivindicação é importante?
Fábio Moraes – O fim das provas punitivas. Nós não temos receio de avaliação, mas queremos que sejam feitas provas para efetivar os professores temporários. Acredite se quiser. Hoje, nós temos na rede 113. 242 professores contratados em caráter  temporário. Isso não pode ocorrer mais. Nenhum outro órgão estatal tem  número tão alto de temporários. Então nós queremos concurso público imediato.  Fim das avaliações de punição.
Viomundo – O que são essas provas?
Fábio Moraes – São avaliações impostas aos professores e vinculadas a um bônus. É assim. O professor tem de fazer avaliação para dar aula.  Avaliação para receber o bônus.  Avaliação para o contrato temporário. É o único profissional do país que faz avaliação sistemática, que não lhe dá o direito de profissional concursado efetivo. Ele faz a avaliação, é classificado mas somente para o ano. Para o ano seguinte tem de fazer outra avaliação. Nós achamos que avaliações para concurso público são indispensáveis, mas como em todas as outras categorias profissionais públicas.
Viomundo –  Frequentemente pais e mães ficam bravos com as greves de professores. O que senhor diria a eles?
Fábio Moraes – Pedimos o apoio. Os pais sabem que uma coisa é o governo diz na mídia, outra, bem diferente, é a realidade. Os pais sabem que essa luta por melhores salários, é uma luta para melhorar a educação pública do estado de São Paulo. Nós queremos uma escola pública melhor. Que sejam bonitas, com laboratórios, professores, apoiadores. Isso tudo fará com que o nosso aluno tenha condição de sair do nosso ensino médio pronto para o mercado de trabalho e para as universidades. Portanto, é uma luta de todos. Nós estamos tendo apoio de todos. Boa parcela das câmaras dos 645 municípios do estado também está nos apoiando.
Viomundo – E para os seus colegas, professores, que recado o senhor manda?
Fábio Moraes – Nós temos certeza de que a manifestação de hoje será muito bonita.  Nós queremos seja uma manifestação cidadã. Enquanto o governo não abrir negociação, nós vamos continuar a nossa luta.  Desse jeito que está, não dá mais. Os professores decidiram. Eu tenho certeza de que se o governo não apresentar nenhuma proposta, a greve continuará. Temos de resgatar a dignidade da educação pública de São Paulo.
Fonte: Blog  Vi o mundo

quinta-feira, 25 de março de 2010

FIM DA GREVE DOS PROFESSORES DE RIBEIRÓPOLIS


O primeiro dia de greve dos professores de Ribeirópolis começou com a ocupação da Prefeitura Municipal por parte dos educadores.  Dos 167 professores pararam 163. Ainda na manhã de hoje, de Brasília, o Deputado Federal Professor Iran Barbosa (PT-SE) telefonou para prefeita Uíta Barreto, solicitando à administradora que recebesse os professores de Ribeirópolis a fim de resolver o impasse. Minutos depois a prefeita informou ao Deputado que receberia os professores as 15h00min na prefeitura. Imediatamente o Parlamentar Federal comunicou à Comissão do Sintese em Ribeirópolis que reunião já estava marcada.
A partir das 15h00min, com os docentes enfrente da prefeitura, chegou a Deputada Estadual Professora Ana Lúcia (PT-SE) para participar da reunião com a Comissão do Sintese representando os professores diante do governo municipal. Durante a reunião a administração disse que não alteraria o projeto inicial, pois não teria como pagar. A Deputada Ana Lúcia apontou que nos estudos que vem fazendo sobre a educação em Sergipe, os dados mostram que existe uma parcela considerável da sociedade sergipana fora da escola e que Ribeirópolis não foge desta realidade, sugerindo em seguida, que o governo municipal proponha uma política de crescimento de matrícula em Ribeirópolis, sobretudo na educação infantil, jovens e adultos, para expandir a educação e melhorar a receita do município. 

Após a resistência da prefeitura em não alterar o projeto inicial, sobretudo na regência de classe, e insistência dos representantes dos professores, a administração se comprometeu em se reunir com a Comissão do Sintese nos próximos 60 dias para verificar o crescimento da receita e voltar a discutir a regência de classe e os níveis de escalonamento, bem como pagar o retroativo do piso referente aos meses  de janeiro e fevereiro.
Logo depois da reunião com a administração municipal a Comissão do Sintese chamou os professores que estavam em frente da prefeitura e realizou-se, pela primeira vez, uma assembléia da categoria dentro do prédio do Poder Municipal. Os representantes do Sintese expuseram aos docentes os detalhes da reunião e o comprometimento do governo Uíta em voltar em se reunir nos próximos 60 dias. Depois da exposição dos líderes do Sintese, os professores decidiram voltar à aulas a partir de amanhã e encerrar a greve.
Imediatamente a administração municipal procurou o líder do governo na Câmara de Vereadores e solicitou que o mesmo propusesse alterações no projeto inicial.
Para os professores da Rede Municipal de Ribeirópolis, a luta pela valorização dos profissionais do magistério só está começando.

SINTESE
Somos Muito, Somos Fortes!

quarta-feira, 24 de março de 2010

SEGUE O IMPASSE DA PREFEITURA DE RIBEIRÓPOLIS E O SINTESE.


Na noite de hoje, os professores de Ribeirópolis andaram pelas ruas protestando contra a administração municipal, que durante todo o dia desta quarta-feira não fez nenhum contato com a Comissão Municipal do Sintese. Os professores mais uma vez solicitaram, pelas ruas da cidade, que a prefeita receba seus representantes para que se resolva o impasse. Na caminhada dos educadores a receptividade dos populares demonstrou que a população está solidária com os professores. Verificou-se também a presença voluntária de alunos e pais de alunos.
Diante do impasse, nesta quinta-feira começa uma greve na educação municipal de Ribeirópolis, por tempo indeterminado, na qual mais de 2.500 alunos ficarão sem aulas. Para que isto não ocorra, basta que a prefeita Uíta Barreto reavalie sua posição e proponha uma proposta que valorize o profissional que é a essência da educação pública: o Professor.

terça-feira, 23 de março de 2010

CONTINUA O IMPASSE ENTRE OS PROFESSORES DE RIBEIRÓPOLIS E O GOVERNO UÍTA BARRETO


Em ato realizado na noite de hoje em frente da Câmara de Vereadores de Ribeirópolis, os professores da rede municipal mostraram sua insatisfação frente ao governo Uíta Barreto que insiste em aprovar uma proposta de piso que não contempla os anseios da categoria. Após o ato em frente do Poder Legislativo, de baixo de uma forte chuva, os educadores de Ribeirópolis foram para dentro da referida Casa Legislativa assistir à sessão. Nesta, a presidente da Câmara Municipal, a vereadora Lucivânia Amarante, pôs o projeto para ser tramitado nas devidas Comissões.
Diante disto, os professores continuarão seus atos de protestos, e esperam que a Senhora Prefeita Uíta Barreto receba a Comissão Municipal do Sintese e reavalie sua posição dada, quanto ao tratamento diferenciado entre cargos comissionados e professorado, para que se possa resolver o impasse.

sábado, 20 de março de 2010

A EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO E O DESABAFO DE UM PROFESSOR.

Sou professor e sei o que está acontecendo nas escolas.
Com estas leis de progressão continuada, nem o diretor tem autoridade mais para fazer qualquer coisa para modificar algo de ruim nas escolas.
A reunião de fim de ano é assim:

O coordenador diz: Não importa quantas notas vermelhas este aluno tenha, vamos passá-lo de ano pois ele tem 75% de frequência.
Ou seja: se o aluno ficar brincando na sala o ano inteiro ele passará de ano, pois está presente nas aulas. É assim que funciona a lei da progressão continuada nas escolas do Estado e da Prefeitura.
Alerto a todos que lêem estas singelas palavras: Quando vocês lerem no PIG que é falta de qualificação dos professores saibam que não é bem assim.
A verdade é que não tem como fazer um trabalho de qualidade dando aulas em 4 escolas das 7 da manhã até as 11 horas da noite só com seu giz, lousa e apagador para ter condições de sobreviver.

Agora querem aumentar a carga horária para 7 horas de aula por dia. Além de isso destruir qualquer saúde humana, precisamos pensar nas crianças.
Será que uma criança de 5 série (10 anos de idade) vai ficar 7 horas prestando atenção em aulas que não possuirão materiais pedagógicos, computadores suficientes, xerox ou qualquer tipo de aula diferenciada?
Digo isso porque não tem como diferenciar as aulas sem apoio do Estado.

Mas é claro que não importa a saúde do profissional. Já ouvi político dizendo que os professores deveriam dar aulas até os 75 anos de idade devido a experiência de vida que ele tem. Do jeito que está os professores não aguentam nem até o 50.
Tanto é o descaso com os professores e os alunos que nesta mesma semana
o elevador da minha escola despencou do 4 andar até parar no meio do 1 andar com o térreo (quase no chão) com 5 professores dentro.
O elevador ainda está liberado sem qualquer manutenção.
Professor pode morrer no elevador, na sala de aula que tudo bem.

O Lula queria que os royalties do Pré-sal fosse 50% para a Educação. Mas já tem politicos querendo o dinheiro para eles.
É o PSDB há 8 anos arruinando a educação deste país.
Grato a todos
Leandro.


Fonte: Blog Conversa Afiada

sexta-feira, 19 de março de 2010

PROFESSORES MUNICIPAIS DE RIBEIRÓPOLIS EM GREVE.


Em assembleia hoje, os professores da rede municipal de Ribeirópolis avaliaram os debates e a posição do governo municipal quanto à implantação do piso nacional da categoria, ocorridos ontem, quinta-feira, na Câmara Municipal de Vereadores do referido município.
A classe docente avaliou que a proposta de piso do governo Uíta Barreto não valoriza aquele que ensina os filhos dos trabalhadores ribeiropolenses. Atualmente um professor para atuar em sala de aula tem uma regência de 50%. Pela proposta da prefeitura este mesmo profissional passaria a ter apenas 8%, uma queda de 84%. Pelo plano de carreira atual um educador com nível médio após concluir sua faculdade obtém um acréscimo de 50%. Pela proposta do governo Uíta Barreto este mesmo profissional da educação terá apenas 6%.
A categoria docente também entende que na proposta de implantação do piso salarial a administração dá um tratamento diferenciado para diretores, secretários e coordenadores das escolas (cargos originados da indicação político-partidária). Nos últimos anos os diretores tiveram aumento em suas gratificações que chegaram a 200%, enquanto que os professores não tiveram aumento e ainda vem recebendo seus salários atrasados. Na proposta municipal de implantação de piso, os diretores terão suas gratificações em 60%, os secretários das escolas 100% e os coordenadores 40%, ou seja, para os professores da rede municipal de Ribeirópolis, o Piso Salarial do governo Uíta Barreto só valorizou os cargos de confiança.
Diante de todo este cenário, os educadores municipais decidiram paralisar suas atividades com GREVE POR TEMPO INDETERMINADO a partir da próxima quinta-feira. Até este dia a categoria fará atos na feira, Câmara de Vereadores, praças públicas, com o objetivo de que a prefeita Uíta Barreto sente com a Comissão do Sintese e reavalie sua posição e implante um piso salarial que valorize os profissionais do magistério de Ribeirópolis.

SINTESE
SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PALESTINOS PEDEM LULA NO POSTO DE SECRETÁRIO GERAL DA ONU


Um porta-voz da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse nesta quarta-feira (17) esperar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja o próximo secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Mohamed Edwan, que trabalha junto ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, fez a declaração em uma entrevista à BBC Brasil durante a visita de Lula ao território palestino da Cisjordânia.

- Vemos o presidente Lula como irmão (...). Achamos que ele poderia ser um ótimo secretário-geral da ONU, pois é um homem de paz e de diálogo e sabe negociar de maneira inteligente e admirável (...). O próprio presidente Abbas pensa assim.

Lula está em visita oficial ao Oriente Médio desde o último domingo. Já esteve em Israel, nos territórios palestinos e viajou nesta quarta-feira à Jordânia, onde se encontrou com o rei Abdullah 2º e a rainha Rania.

Também visitou nesta quarta-feira o túmulo do líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004, e se disse disposto a conversar com todas as partes, inclusive o movimento islâmico Hamas, ao final de uma viagem histórica aos territórios palestinos.

Lula também inaugurou a "rua do Brasil" em Ramallah (Cisjordânia), onde fica a sede da ANP, antes de um encontro com Abbas.

Durante a cerimônia, na presença do primeiro-ministro da ANP, Salam Fayyad, Lula declarou:

- Estou muito feliz de que a rua do Brasil fique em frente ao mausoléu de Arafat; isto demonstra o carinho que o povo palestino sente pelo povo brasileiro.

Presidente quer dialogar com o Hamas

Segundo a BBC Brasil, Fayyad também elogiou Lula, que foi aplaudido de pé por um grupo de palestinos na inauguração:

- Muitos dos que aplaudiram não entendem português, mas o presidente Lula fala uma língua universal, que todos entendem.
Lula também afirmou, durante entrevista coletiva junto com o presidente Abbas, que o país está disposto a conversar com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, para ajudar os esforços de paz.

- O Brasil está disposto a falar com todos. Todas as partes envolvidas devem ser ouvidas.

No começo de janeiro, o Brasil já anunciou que não excluiria entrar diretamente em contato com o Hamas caso isso pudesse ajudar a resolver o conflito israelense-palestino.

Estados Unidos e União Europeia consideram o Hamas um movimento terrorista e exigem que renuncie à violência e que reconheça o Estado hebraico.

Luta reiterou o compromisso do Brasil com a paz entre israelenses e palestinos. E afirmou que o "Brasil fará tudo o que estiver em seu poder" para que este objetivo seja alcançado.  
- O Brasil sempre defendeu a paz no Oriente Médio e nunca esteve tão envolvido para conseguir".


Fonte: Blog Os amigos da Presidente Dilma.

NOVA PESQUISA PRESIDENCIAL: DILMA X SERRA


Saiu hoje a nova pesquisa CNI/Ibope sobre as intenções de voto para presidente da República. A pesquisa foi realizada entre 6 e 10 de março. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 140 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
José Serra (PSDB) continua na frente com 35% da preferência do eleitorado. Mas a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), sobe e encosta: ela tem 30%.  O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) tem 11%. A senadora Marina Silva (PV-AC) aparece com 6%.
Na pesquisa espontânea, Presidente Lula é o mais lembrado (20%), seguido por Dilma Rousseff (14%) e José Serra (10%).
Outros dados gerais:
* Na pesquisa estimulada, Dilma cresce 13 pontos percentuais na comparação com a pesquisa de dezembro de 2009
* Serra mantém-se à frente, mas diferença cai de 21 para 5 pontos percentuais
* Mais da metade dos brasileiros (53%) prefere votar em um candidato apoiado pelo pre sidente Lula
* 42% dos entrevistados desconhecem quem é o candidato apoiado pelo presidente Lula.
* Percentual de indecisos na pesquisa espontânea é de 42%.

Fonte: Números da CNI/ Ibope

domingo, 14 de março de 2010

PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE RIBEIRÓPOLIS PARALISAM ATIVIDADES DIA 16


Os professores de 52 municípios onde o piso de R$1.024,67 ainda não foi instituído paralisam as atividades na próxima terça, dia 16.
O dia foi escolhido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE para marcar a luta dos professores pela implantação do piso em todo país. Para marcar a data os educadores sergipanos participam de uma passeata pelas ruas de Aracaju. A concentração está marcada para às 8h em frente Assembleia Legislativa.
Os municípios paralisados encontram-se em diversas situações: há aqueles onde a administração não reajustou o piso para 1.027,67 e ainda não apresentaram proposta pra as comissões de negociação. Prefeituras onde só estão sendo pagos somente os 2/3 ainda tendo como parâmetro o valor de R$950.
E há os casos mais graves onde as prefeituras sequer implantaram a lei do piso, apesar da insistência das comissões de negociação em buscar o diálogo os administradores não apresentam uma proposta e boa parte deles não apresentam as folhas de pagamento para que o sindicato faça um estudo da viabilidade.
Paralisam dia 16
Aquidabã, Arauá, Barra dos Coqueiros, Boquim, Brejo Grande, Campo do Brito, Canindé do São Francisco, Capela, Carira, Cedro de São João, Cristinápolis, Cumbe, Divina Pastora, Frei Paulo, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Indiaroba, Itabaiana, Itabaianinha, Itabi, Itaporanga D’Ajuda, Laranjeiras, Macambira, Malhador, Maruim, Moita Bonita, Muribeca, Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Socorro, Pedra Mole, Pedrinhas, Pinhão, Pirambu, Poço Verde, Propriá, Riachão do Dantas, Riachuelo, Ribeirópolis, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Santa Rosa de Lima, Santana do São Francisco, São Domingos, São Francisco, São Miguel do Aleixo, Simão Dias, Siriri, Telha, Tobias Barreto, Tomar do Geru.
A rede estadual e 22 municípios não paralisam as atividades porque a negociação para a implantação do piso e o reajuste para R$1.024,67 já foi concluída.

Fonte: SINTESE online

sábado, 6 de março de 2010

PROFESSORES DE SÃO PAULO APROVAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

 

Reunidos em assembleia na Praça da República na sexta-feira, 5, mais de 10 mil professores aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, 8.
As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis. Da assembleia também participaram representantes dos diretores de escola e supervisores de ensino, que decidiram, em suas instâncias, entrar em greve em conjunto com os professores.
O Magistério paulista, com esta decisão, deu um BASTA aos desmandos do governo
Serra.
Os professores aprovaram ainda o calendário de mobilizações (leia quadro), com a realização de uma nova assembleia na sexta-feira, 12, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. As subsedes devem realizar, na quinta, 11, assembleias regionais.
Governo afronta categoria Praticamente às vésperas da assembleia, o governo do Estado anunciou, com estardalhaço, a incorporação da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) em três parcelas, a serem pagas em 2010, 2011 e 2012. A proposta é uma afronta e um desrespeito.
Para se ter uma ideia, , até 2012 o salário-base do PEB II em jornada de 24 horas, terá um acréscimo salarial de apenas R$ 6,47. Não queremos esmolas!
Queremos reajuste salarial e a real valorização do Magistério. Sem contar que inúmeros professores aposentados já ganharam na Justiça, em ação movida pela APEOESP, o direito de incorporação total da GAM.
Este governo gasta milhões em propagandas no rádio e na TV para apresentar mentiras à população. Onde estão as escolas com dois professores? Onde estão os laboratórios de
informática abertos nos finais de semana com monitores? Temos de dar uma resposta à altura, chamando os pais dos alunos para conhecer nossas escolas, para que possam comparar com a “escola de mentirinha” que Serra mostra na televisão.

APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)

CARTA AOS PAIS E ALUNOS DE SÃO PAULO

 
ESTAMOS EM GREVE
Senhores pais, prezados alunos,
Você deixaria um estudante de medicina realizar uma cirurgia em seus pais ou filhos em lugar de
um médico habilitado e experiente? Supomos que não. Então, por que o governo estadual permite e
incentiva que estudantes e pessoas não habilitadas ministrem aulas no lugar de professores habilitados?
Com uma simples prova, o governo decidiu quem pode ou não pode ministrar aulas, desconsiderando
aqueles que estudaram quatro ou cinco anos para serem professores. Com isto, não está respeitando a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina que somente professores habilitados podem ministrar
aulas. Muitos estudantes, tecnólogos e bacharéis estão ocupando essas funções.
Mas não é só isso! Todos nós percebemos que a rede estadual de ensino está um caos. As escolas
estão desaparelhadas e os professores, desmotivados. O governo do Estado parece ver os professores como
adversários e não como profissionais que merecem ser valorizados e bem remunerados. Acumulamos muitas
perdas ao longo dos anos, pois não há uma política salarial, mas apenas bônus e gratificações.
Vocês vêem a forma desmazelada com que o governo trata as escolas estaduais. No ano passado,
foram até distribuídos materiais com erros grosseiros, palavrões e temáticas inadequadas para os nossos
alunos.
O governo mente na sua propaganda. Onde estão as escolas com dois professores em sala de
aula? Onde estão os laboratórios de informática abertos nos fins de semana com monitores?
Através de provas e avaliações, o governo discrimina professores, não garante cursos de formação
no local de trabalho, mantém salas superlotadas e não realiza concursos públicos. Hoje, 100 mil professores
(ou 48% do total) são temporários. Não é possível trabalhar bem nestas condições, o que prejudica
a qualidade do ensino.
Diante de tanto desrespeito, estamos dando um Basta! Queremos carreira justa, salário
digno, condições de trabalho e condições de ensino-aprendizagem para nossos alunos. Por isto, precisamos da
compreensão e do apoio de todos, pois, com a nossa luta, a qualidade do ensino vai melhorar.
Estamos em greve por tempo indeterminado, até que o governo negocie conosco o atendimento
de nossas reivindicações em busca da melhoria da escola pública.
Diretoria da APEOESP